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RedCLARA reforça seu papel estratégico na conectividade astronômica global desde o Chile

RedCLARA reforça seu papel estratégico na conectividade astronômica global desde o Chile

A participação da RedCLARA na recente reunião do South American-African Astronomy Coordination Committee (SA3CC) no Chile, consolidou mais uma vez seu papel chave no ecossistema global de conectividade para a ciência.

O encontro, realizado em maio em La Serena e organizado pela AmLight com a rede acadêmica chilena, REUNA, como anfitriã, reuniu representantes das várias organizações que possuem ou operam projetos astronômicos no Chile, como o Observatório Vera Rubin, NOIRLab-AURA, GMTO, CTAO, CCAT, Simons Observatory e NRAO-ALMA, com membros das redes de pesquisa e educação que fornecem a conectividade de alta velocidade necessária para sua operação, incluindo RNP (Brasil), REUNA, AmLight, Internet2 e ESnet (Estados Unidos) e RedCLARA.

O SA3CC fornece um espaço para projetos astronômicos (tanto ópticos como de rádio) e redes de pesquisa e educação trocar informações e coordenar as necessidades de rede de projetos e instituições astronômicas. Durante o encontro, foram abordadas as necessidades atuais e futuras de conectividade para o desenvolvimento da astronomia, e foram compartilhados avanços técnicos por parte das redes presentes.

"Nesta ocasião, os projetos astronômicos se concentraram na atividade científica que realizam e nos requisitos de conectividade para transferir seus dados para os centros onde são analisados e armazenados, normalmente nos Estados Unidos. No caso das redes de I & D, os temas foram focados nas melhorias ou mudanças feitas em cada rede, desde a reunião anterior do SA3CC. Além disso, relataram sobre a instrumentação para medir o movimento dos dados científicos na rede e as ferramentas para detectar eventos que possam afetar esse processo", explicou Julio Ibarra, professor pesquisador da Universidade Internacional da Flórida (FIU) o investigador principal da Amlight.

RedCLARA faz parte do ecossistema de conectividade de alta velocidade que permite a transferência de dados astronômicos para centros de processamento internacionais. Em representação da organização esteve presente Marco Teixeira, Diretor de Infraestrutura Técnica, Serviços e Comercial, que compartilhou avanços em matéria de infra-estrutura, destacando a contribuição da RedCLARA para o transporte de dados científicos de alta demanda, como os gerados pelos megaprojetos astronômicos instalados no Chile. Sua apresentação destacou o alto potencial e impacto da rede implantada na região, caracterizada por altas velocidades de transferência e por seus avançados padrões de cibersegurança e privacidade da informação estratégica. Ele também destacou os avanços e oportunidades do projeto BELLA II, co-financiado pela União Europeia.

Albert Astudillo, gerente de Tecnologia do REUNA (membro da RedCLARA), destacou que "para o REUNA, ser anfitrião desta atividade representa um reconhecimento ao papel-chave que cumprimos, como rede acadêmica nacional, no ecossistema científico do país. Chile é uma plataforma natural para a astronomia mundial e nosso trabalho é garantir que os dados gerados por esses grandes telescópios possam viajar de forma eficiente, segura e sem interrupções para centros de processamento e análise em todo o mundo. Esta conectividade avançada não só impulsiona o desenvolvimento da astronomia, mas também abre caminho para novas oportunidades de colaboração internacional em ciência e tecnologia"

"O trabalho colaborativo entre as redes de pesquisa e os grandes observatórios astronômicos é fundamental para garantir a transferência rápida e segura de dados para centros de processamento distribuídos em todo o mundo. RedCLARA desempenha um papel central nesta arquitetura digital ao conectar a região com redes globais como Internet2, ESnet e AmLight", destacou Julio Ibarra, pesquisador principal da AmLight.

Durante o encontro também foi realizada a reunião técnica da equipe de engenharia de rede do Observatório Vera Rubin (8 e 9 de maio), onde foram abordados especificamente os desafios de conectividade que implica o funcionamento deste telescópio de última geração, que irá gerar 20 terabytes de imagens por noite. Para conseguir que estas imagens cheguem em apenas 7 segundos do Cerro Pachón (Chile) ao centro de dados na Califórnia, foi implantada uma complexa Rede de Longa Distância (LHN), baseada na colaboração entre múltiplas redes avançadas: entre elas, Vera Rubin, REUNA, AmLight, ESnet, rednesp, Florida LambdaRail, Internet2 e RedCLARA.

(Fonte REUNA). Nota Original: REUNA

 

 

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