Início: 2005
Fim: 2007
Fundo: Programa de Conexão de Redes Internacionais de Pesquisa – NSF, e o Projeto Fapesp nº 04/14414-2 da Rede Acadêmica de São Paulo
Incrementar a taxa de descobrimentos e melhorar a educação nas Américas através da criação de uma infraestrutura que permita o intercâmbio, baseada em uma rede híbrida de serviços que apoiam tanto disciplinas específicas quanto serviços de rede de alto rendimento, computação distribuída, e redes de serviços em grandes distâncias geográficas.
EE.UU: FIU – Coordenadora, CENIC, StarLight, Internet2; ANSP y RNP (Brasil); CUDI (México), REUNA (Chile), RedCLARA (América Latina).
O projecto WHREN/LILA (WHREN: Western Hemisphere Research and Education Networks - Redes de Pesquisa e Educação do Hemisfério Ocidental / LILA: Links Interconnecting Latin America - Enlaces Interconectando a América Latina) iniciou-se em 2005 com o financiamento da Fundação Nacional de Ciências (NSF) dos Estados Unidos (Award #OCI-0441095) e o Projeto Fapesp nº 04/14414-2 da Rede Acadêmica do Sao Paulo (ANSP).
WHREN/LILA estabelece um enlace de Fibra Escura entre Tijuana (MX) e San Diego (US) que permite conectar o nó da RedeCLARA entre Tijuana com o CENIC (Corporation for Education Network Initiatives of Califórnia), e além disso um enlace de 1,2 Gbps via LAN Nautilus entre o São Paulo e o nó em Miami (EUA).
O objetivo destas conexões através do WHREN/LILA é o de interconectar a RedeCLARA com as redes norte-americanas. Ir além do contemplado no Projeto ALICE, gerando um intercâmbio direto de tráfego entre a América Latina, os Estados Unidos e o Canadá agregando capacidade à conectividade com a rede pan-européia GÉANT, e gerando vias alternativas e complementares para ter acesso a todas as redes acadêmicas do mundo.
Os objetivos do Projeto WHREN/LILA são:
Pacific Wave
Pacific Wave é um projeto resultante de uma parceria entre a CENIC e a Pacific Northwest Gigapop (PNWGP). É operado em colaboração com a University of Southern California e University of Washington, e conta, atualmente, com 28 participantes; CLARA integra essa lista.
Pacific Wave é uma instalação moderna de troca de tráfego (peering) destinada a atender às redes de pesquisa e educação em todo o mundo.
Desenvolvidos para aumentar a eficiência do tráfego IP, os serviços de peering PW oferecem oportunidades exclusivas para trocar tráfego IP diretamente com outras redes nacionais e internacionais; reduzir os custos associados com o tráfego IP, que de outra forma teria que trafegar por múltiplos circuitos; e aumentar a eficiência, direcionado o tráfego com maior agilidade à rede/organização de destino, reduzindo o número de 'pulos' necessários para que os dados cheguem ao seu destino.
A CLARA se liga à PW através de um dos três nós existentes em Los Angeles (California, USA) a 1GbE (Gigabit Ethernet). Mas para chegar a esse nó, a CLARA contou com a assistência, ou melhor, com a grande ajuda da CENIC. Para explicar melhor, vamos voltar um pouco no tempo, para julho de 2005, quando foi estabelecido o link entre o nó da RedeCLARA, em Tijuana, e o nó da CalREN (Rede Educacional e de Pesquisa da Califórnia), que foi projetada, implementada e operada pela própria CENIC) em San Diego, no âmbito do projeto WHREN-LILA.
WHREN-LILA financiou a infra-estrutura de fibra óptica entre esses dois nós, dando acesso (em qualquer ponto) às redes dos Estados Unidos. Para chegar à PW, a RedeCLARA precisou chegar de San Diego à Los Angeles. Em Los Angeles. a CENIC desempenhou um papel fundamental, pois foi com a capacidade de sua rede de fibra óptica, e com a sua infra-estrutura, que a RedeCLARA obteve acesso ao ponto de troca de tráfego da PW, em Los Angeles.
O acordo com a CENIC, que permite que a CLARA estenda a conexão da RedeCLARA de San Diego para Los Angeles, é de fundamental importância. Permite aumentar a capacidade da nossa rede, utilizando a infra-estrutura da CENIC, sem custo adicional.
O serviço Pacific Wave é um projeto de troca de tráfego de 2a camada composto por VLANs locais e interlocais para pacotes IPv4, IPv6 e multicast. Existem VLANs para sites habilitados ou não-habilitados para jumbo". "Cada participante recebe um endereço IP para sua VLAN local e todas as VLANs interlocais necessárias. Por exemplo, se um participante estiver conectado a Los Angeles, seria possível trocar tráfego com participantes em Seattle e também na área da Baía" Esse último exemplo é precisamente o caso da conexão RedeCLARA, que é de 1GbE.
Isto se traduz em dois benefícios para a Comunidade CLARA:
Atlantic Wave
Os serviços AtlanticWave estão direcionados a redes existentes atualmente interconectadas em pontos-chave ao longo da Costa do Atlântico da América do Norte e do Sul, incluindo a MAN LAN na Cidade de Nova York, MAX GigaPOP e NGIX-East em Washington D.C., SoX GigaPOP em Atlanta, Ampath em Miami e o ponto de troca no Brasil, operado pela Rede Acadêmica de São Paulo (Ansp). É a partir do ponto de troca brasileiro que a Rede CLARA será conectada às instalações do AW.
O AtlanticWave fornece suporte ao modelo global Open Lightpath Exchange (GOLE) da GLIF (Global Lambda Integrated Facility - www.glif.is).
As organizações que colaboram no estabelecimento e operação do AtlanticWave incluem a SURA, FIU, FLR, Southern Light Rail (SLR), MAX, Internet2 e a fundação internacional, International Educational Equal Access Foundation (IEEAF).
Para a comunidade CLARA, a futura conexão com o AW, acrescida da conexão já existente com o Pacific Wave e, evidentemente, com o Géant2, na Europa, melhora enormemente a capacidade da rede e, por conseguinte, faz com que as NRENs conectadas à RedeCLARA possam obter, a partir destas conexões, um novo horizonte para seus projetos e desenvolvimento de aplicações feitos em colaboração.