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Iberoamérica aposta na Ciência Aberta como motor de desenvolvimento inclusivo e sustentável

A ciência aberta foi o foco do debate no fórum "Oportunidades e desafios da ciência aberta entre Europa e América Latina", realizado em maio passado em Montevidéu, Uruguai. Organizado pelo CIEMAT e pela AECID, com o apoio do CYTED, ResINFRA Plus e RedCLARA, o encontro reuniu especialistas de mais de 20 países para explorar como esta nova forma de fazer ciência pode transformar a colaboração e o acesso ao conhecimento.

A atividade reuniu instituições públicas, centros de pesquisa, universidades e pesquisadores de várias disciplinas, bem como profissionais em TIC, engenharia e telecomunicações, provenientes de mais de 20 países da região.

RedCLARA destacou seu papel fundamental como articuladora regional, facilitando o intercâmbio de dados científicos através de sua rede de alta velocidade e promovendo a cooperação entre universidades e instituições de pesquisa na América Latina. Além disso, reafirmou seu compromisso com uma ciência mais colaborativa, acessível e voltada ao bem-estar comum na América Latina.

Mark Urban, diretor de Cooperação Internacional; Laura Castellana, gerente de Planejamento e Gestão Estratégica; Tania Altamirano, gerente de Relações Acadêmicas da RedCLARA e Martha Galvis, analista de Gestão de Informação, participaram ativamente em mesas de trabalho junto com representantes-chave da Europa e América Latina. Além disso, realizaram reuniões estratégicas para fortalecer alianças e apresentaram iniciativas com impacto regional. Urban interveio na mesa redonda "Prospectiva da ciência aberta"; Altamirano e Galvis participaram na sessão sobre o papel das redes nacionais na ciência aberta e no painel "Design da ciência aberta"; enquanto Castellana apresentou o Programa Copernicus, destacando sua contribuição para a cooperação científica e o acesso livre e gratuito aos dados de satélite.

Durante o fórum, destacou-se a necessidade de fortalecer as infraestruturas digitais, fomentar a capacitação contínua e promover políticas inclusivas que permitam aproveitar o potencial da ciência aberta para enfrentar desafios globais como a mudança climática, saúde pública e educação. Também foram identificados desafios, como a correta valorização do trabalho científico e a necessidade de garantir uma participação mais inclusiva.

 Os participantes enfatizaram a importância de integrar a ciência aberta nos planos acadêmicos, impulsionar a colaboração internacional e fomentar uma inovação com propósito. No âmbito tecnológico, recomendou-se adotar ferramentas digitais abertas, aproveitar tecnologias emergentes como a inteligência artificial e o blockchain, e fortalecer as infraestruturas de pesquisa.

Quanto às políticas públicas, as conclusões apontaram que é mais eficaz sensibilizar e motivar os atores envolvidos do que impor regulamentações rígidas. Além disso, é fundamental garantir um financiamento sustentável, promover a participação do setor privado e reduzir o fosso digital através de programas de formação. Finalmente, uma das recomendações foi atualizar os quadros legais para adaptá-los aos avanços tecnológicos e criar equipes interministeriais que desenvolvam regulamentações baseadas em evidências científicas.

O relatório completo do encontro está disponível em: La ciencia abierta en Iberoamérica. Un camino de buenas prácticas hacia la democratización del conocimiento.pdf

Rambla República de México 6125.
Montevideo 11400. Uruguay.

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